A LABACE 2014 está chegando ao fim. E como observado durante os últimos 10 anos, o setor de Aviação Executiva cresceu por volta de 5% em 2013 quando comparado com 2012. Mas nem tudo são flores.

A primeira metade do ano de 2014 mostra sinais de que este será um ano difícil para a Aviação Executiva. Fabricantes e prestadores de serviço consultados durante as exibições da LABACE no aeroporto de Congonhas disseram que já sentiram alguma redução nas vendas (tanto de produtos como de serviços). Falam que é uma consequência direta do enfraquecimento da economia observado por toda a AL e que está afetando todos os setores.

Também é consenso que as restrições operacionais impostas durante a Copa do Mundo em Junho e Julho passados, na intenção de tornar mais fácil e mais seguro para os turistas virem ao Brasil, produziu um impacto maior do que o esperado nas atividades do negócio da Aviação Executiva.

Além disso, lideres do setor afirmam que os investimentos necessários em capacidade de aeroportos para atender maiores quantidades de aeronaves, que poderia assim contribuir para o crescimento da Aviação Executiva, não foram vistos nos discursos e programas dos candidatos as eleições deste ano no Brasil. Algum investimento foi observado na capacidade dos aeroportos para atenderem maior quantidade de passageiros, mas nada foi observado na capacidade dos aeroportos para atenderem maior quantidade de aeronaves e, consequentemente, de maior tráfego.